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Após morte de cavalo, instituto contesta atendimento dado ao animal

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Foto: Prefeitura de Santa Maria (Divulgação)

Dias após a morte de um cavalo depois ser socorrido na Vila Maringá, o caso ainda tem diferentes versões relatadas. O animal foi encontrado por moradores na Rua São Dimas, no Bairro Diácono João Luiz Pozzobon, Uma equipe da secretaria de Meio Ambiente e da Vigilância em Sanitária e do Instituto Assistencial de Bem-Estar Animal (Iabea) atenderam a ocorrência ainda na noite de sexta-feira. No entanto, informações repassadas pelos dois órgãos contam histórias diferentes sobre o caso.

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Em nota enviada à reportagem do Diário, a direção do Iabea afirma que atendeu o caso e não obteve retorno imediato. Em resumo, a nota cita que o primeiro telefonema feito por moradores ao Centro Integrado de Operações e Segurança Pública (Ciosp) ocorreu às 18h25min da sexta-feira. O Iabea teria chegado ao local 19h10min e não encontrado ninguém do poder público. Depois, um novo telefonema foi feito às 19h55min e teria sido informado que, com a troca de turno às 19h, a denúncia não havia sido registrada, e o contato acabou sendo feito diretamente com o Departamento Municipal de Trânsito (DMT). Com isso, o Iabea afirma que a secretaria de Meio Ambiente pediu um reboque às 20h44min para recolher o animal. Além disso, o instituto diz que a medicação aplicada no cavalo era do próprio Iabea, e não da prefeitura. O animal só foi recolhido para a sede do instituto, conforme a nota, às 00h24min. Ele teve uma breve melhora, mas acabou morrendo no dia seguinte.

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A prefeitura, por outro lado, informou que "organizou o atendimento ao cavalo abandonado na Vila Maringá, na noite de sexta-feira, a partir do horário em que o Ciosp informou sobre a ocorrência, por volta das 20h45min". Ainda, o Executivo confirma que os medicamentos aplicados no animal eram, sim, da prefeitura. "O veterinário do Executivo ministrou glicose e soro, que foram levados ao atendimento pela equipe da Administração Municipal. O Instituto Assistencial de Bem-Estar Animal (Iabea) pode ter ministrado medicamentos próprios no equino, mas essa informação não foi repassada à prefeitura", diz trecho da nota enviada à reportagem.

A secretaria de Meio Ambiente confirmou que vai investigar o caso como maus-tratos e abandono do animal e tentar identificar o proprietário.


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